Liberdade e solidão da mulher imigrante

A partir da representação personagem imigrante libanesa Amina, no romance Amrik, escritora brasileira Ana Miranda, publicado em 1997, este artigo tem como objetivo apresentar algumas reflexões acerca imigração sob uma perspectiva de gênero, especialmente a experiência feminina. Na imigração, o caráter transformador viagem, travessia propriamente dita, se faz presente na construção subjetividade personagem, mas não deixa revelar significativa influência das marcas raça e condição social. Por meio tais marcas, sobretudo pela marca liberdade é problematizada e, por vezes, revela-se possível apenas solidão do corpo mulher.